Câmara sedia segundo fórum municipal sobre acessibilidade e inclusão
Órgão legislativo solidifica-se como uma fundamental alavanca social responsável pela pauta dos direitos sociais no município
Escola do Parlamento Dr. Osmar de Souza promoveu a segunda edição do Fórum Acessibilidade, Diversidade e Inclusão, na última quarta-feira (26). O evento reuniu autoridades do legislativo itapeviense, pesquisadores, representantes de associações de classe, além de representantes das entidades assistenciais e comunidade que atuam no município.
O objetivo do fórum é consolidar uma política de acessibilidade, diversidade e inclusão no município. Além de estabelecer um diálogo perene da sociedade com os vereadores, por meio das comissões permanentes de Direitos Humanos, Legislação Participativa, atividades da Escola do Parlamento ou por interações com a Ouvidoria do Legislativo.
Um diálogo que contou com a participação de pesquisadores e, principalmente, de pessoas com deficiência para debater a importância das ações de inclusão da pessoa com deficiência no cotidiano da cidade, a importância da representatividade e da manutenção e melhorias das políticas públicas municipais.
No encontro, as debatedoras abordaram diferentes temáticas, como o acesso à informação para recorrer às políticas públicas. Algo destacado por Ana Caroline de Castro Silva, representante do grupo de Mães e Pais Azuis. “Sou mãe de duas meninas, e a caçula é autista nível dois de suporte. Passei a fazer parte do grupo de Mães e Pais Azuis para ajudar na lutar por políticas públicas em Itapevi. É um grupo que dá apoio aos pais e mães desde quando a família recebe o laudo de autismo, auxilia no acesso aos direitos sociais, por exemplo, na emissão do cartão de transporte gratuito. Um suporte necessário para obter informações sobre os direitos legais. “
A melhoria do acesso aos espaços públicos foi abordada pela estudante de pedagogia Ana Romilda Orlando. “É triste uma pessoa com deficiência ir a um lugar e não ter acesso. Você vai ao parque da cidade e não tem um aparelho adequado para as pessoas com deficiência. Você vai a um órgão público e ele não ser acessível. Mas as coisas estão começando a mudar na cidade. Ainda não é o ideal, mas está mudando. A nossa luta não é pequena, mas tenho certeza que vamos chegar lá”.
As demandas apresentadas pelos debatedores e do público presente foram acolhidas pelos vereadores que presidiram as mesas de debate: Rogério Fisioterapeuta (PSDB) e Tininha (PSD), e serão analisadas antes de se tornarem documentos legislativos – requerimento, indicação, projeto de lei.
Também acompanharem o fórum os vereadores Aroldo Queiroz (Podemos), Bruno Gabriel (Podemos), Zeca da Piscina (PTB) e Professora Camila Godói (PSB).